domingo, 4 de setembro de 2011

O Passeio


Era de madrugada quando sai para passear por inúmeras ruas eu andei urinei em alguns postes busquei bebidas pelos bares abertos naquele horário ate que se fez manha e mais uma vez eu estava com o animo destruído. Mas naquela manha seria diferente. Sentei-me no banco da Praça de Nashville como sempre fazia para me reanimar e olhar a paisagem ouvir os pássaros e alimentos vez ou outra, so que desta vez as pessoas me encaravam com o olhar de fobia eles se afastavam e alguns corriam a minha manha estava começando a ficar perfeita eu nem ligava mais para que me olhava . Alguns me se perguntavam se era um filme outros afastavam as crianças, eu tinha sede e fui ate um barzinho matutino ao qual me recolhia quando estava a comemorar algo, pedi logo a bebida que mais me abatia e tratei de beber bem devagar mas o dono do barzinho tremendo veio ate min e disse...
- Ei Sr, por favor, o sr não pode permanecer aqui com isto.
Pobre homem eu compreendi paguei a conta bebi num gole só e fui para rua de novo logo muitas pessoas passaram a me observar e comentar. O dia feliz que nunca irei esquecer deixou de lado meus medos agora sou invencível! Fui ate a biblioteca central pegar alguns livros de Edgar Allan Poe para ler eu tinha por ele um empatia doentia, mas também como antes fui expulso e desta vez nem os livros pude levar, minha tarde começava a ficar mais sombria o ceu estava tomado de meu sangue frio e sem vida. Todos os lugares aonde eu ia a cena se repetia e minha mente começou a se encher de ódio puro. Encontrei pelo caminho velhos amigos que me olhavam com medo e nem sequer quiseram falar comigo, acabei chegando a conclusão de que estava sozinho na minha caminhada rumo ao nada dobrei uma velha esquina perto do deposito de peixes da capital e comecei a debulhar um velho caderno de minha amada tentando achar o caminho do perdão ou da certeza mas só encontrava o nome maldito. Decidi então que era hora de resolver meus problemas de uma vez por todas da maneira como você deve estar imaginando, peguei minha velha arma engatilhei e a coloquei em minha cabeça minha fronte estava molhada com o suor da covardia me mantive firme e tremulo disparei, mas nada consegui a arma com seu coice me pôs para trás. Cai sobre minha bolsa e fiquei por lá deitado pensando na minha inútil vida da qual não conseguia dar conta, levantei-me andei até a ponte do cais onde vários já haviam se suicidado nisto eis que os homens da lei surgem com suas feições raivosas e armas apontando para min. Vagarosamente fui em direção a borda da ponte e eles gritaram para que eu parasse não dei ouvidos e continuei , logo fui alvejado varias vezes. O povo em volta, incrédula multidão assistiu minha execução com olhares marotos de vitória sobre o monstro, assim termina minha historia amigo e cada um terá sua verdade no final e meu julgamento foi a morte, mas não morri por algo inexplicado meu fim se deu pelo fato de que mesmo a matando eu queria leva-la comigo e então por toda cidade por cada canto e rua por onde passei durante aquele dia com orgulho ostentei e comigo a levei arrastando seu cadáver.