domingo, 3 de julho de 2011

Oco

No começo do século 12 nas florestas escocesas havia uma lenda sobre pessoas que desapareciam ao entrarem na floresta, logo a igreja pôs – se a caçar e matar qualquer um que emitisse tal historia, sendo tido como bruxo ou herege.
Em uma vila próxima ao condado de green vile Mary Ane passeava com seu irmão mais novo Tadeus pelo bosque que conheciam desde que seus pais se mudaram para lá fugindo dos abusos do rei no campanado aonde viviam anteriormente . o dia estava cheio de mariposas e insetos a grama era verde e viva mexendo como se houvessem ratos por lá andando, Tadeus era esperto e ágil corria como o vento deixando varias vezes sua irmã irritada quando aprontava das suas e a deixava limpar a sujeira. Ele correu para longe para pegar um coelho que viu no campo de papoulas e de repente sumiu. Mary Ane teve de reconforta-lo pois caiu em lagrimas por perder sua presa e dizia : coisa de criança, coisa de criança Tadeus!.
Uma tarde a mae de Mary Ane pediu – lhe que fosse ate a beira do condado buscar agua e colher castanhas para uma torta, ela e Tadeus obedeceram a sua mae e foram ate os limites do condado na área segura onde os guardas do principado ficavam vagando em rotina quase infinita. Os jovens puseram – se a retirar agua e depois começaram a colher castanhas, de repente Tadeus viu um esquilo esguio e rápido como ele, o garoto ficou encantado e fissurado com aquele esperto animal que o lembrava de muito por sua agilidade. Mary Ane estava tao concentrada o que fazia que esqueceu totalmente do irmão e ao olhar ao redor percebeu que o tinha perdido, ficou tao desesperada que largou tudo e saiu atrás do seu irmão gritando seu nome, logo todos do condado ouviram os gritos e correram em busca do garoto a busca durou a noite toda e a única coisa que encontraram dele foi o pedaço de sua camisa rasgada.
Logo todos se reuniram na casa do ancião líder para decidir o que fariam com o animal que havia pego o garoto toda desconfiança recaia sobre os animais da floresta lobos, cães do matos e ursos. Tudo que podia ter tido algo a ver com o desaparecimento do garoto, Mary Ane so conseguia chorar desconsolada sua mae também mas se mantinha firme e apoiava seu marido que estava decidido a caçar o terrível animal selvagem, no dia seguinte ao amanhecer todos os homens da vila saíram munidos de foices e facões e adentraram a floresta novamente durante a tarde apenas cães do mato foram abatidos mas aquilo não aplacara a ira dos camponês que queriam algo maior que lhes desse a certeza de que a justiça havia sido feita, ao anoitecer eles se viram no meio da floresta densa e úmida com seus ruídos e gemidos de morte a única certeza e de que eles seriam os alvos de caça da criatura noturna. E armaram acampamento todos estavam muito tensos e nervosos o som da morte era horrível, podia ouvir- se ao longe animais sendo devorados ossos sendo quebrados o som que a natureza chama de extinto e sobrevivência e eles enlouqueciam aos poucos suavam frio e tinham arrepios na espinha logo se puseram em armas para defender-se de possíveis ataques . então Jonas pai de Mary Ane começou com seu turno na ronda noturna e andava cauteloso por em volta das barracas então viu seu amigo Sr Gord acender um cachimbo e não resistiu pôs-se a fumar junto do amigo quando, bang!!! Algo os acertou em cheio jogando cada um para um lado, a criatura em seguia começou uma orgia de sangue e tripas dilacerando os bravos homens que não tinham a menor chance, Jonas abriu os olhos e percebeu que estavam sendo atacados por ursos pardos. Jonas atirou mas eram muitos ele não conseguia endireitar a mira em apenas um deles, aquela noite trouxe mais morte do que glorias não havia semblante de contentamento no rosto dos que sobraram havia apenas mais pesar, mas o troféu estava nas mãos de Jonas a cabeça de um dos ursos uma cabeça muito incomum, ela era muito maior do que a de um urso pardo comum explicando o porque da violência no ataque. Após isso todos viveram em paz no condado e puderam fazer suas idas e vindas por dentre da floresta em paz.
E Mary Ane que havia feito um tumulo para seu irmão naquela floresta e voltava lá todos os anos, em uma manha de outono foi levar flores para seu irmão quando ouviu sua voz a chamar: Mary Ane... Mary Ane...
Ela derramando lagrimas de felicidade correu em busca da voz chegando ate uma antiga arvore velha cheia de raízes que a recobriam mais no pe da mesma havia um buraco escuro de onde a voz vinha, não seria possível seria ele preso lá durante tanto tempo esperando alguem para ajudá-lo a sair. Mary Ane gritou para o irmão: espere que eu chamarei ajuda. E a voz dizia: apenas me puxe, por favor... Puxe-me...
Mary Ane no calor do momento esticou seu braço na esperança de alcançar seu irmão no fundo do buraco da arvore, e seu destino selou sendo agarrada por alo que ali vivia e devorava seu braço enquanto a puxava mais para o fundo e quanto mais gritava mais era devorada viva, logo nem sua cabeça podia ser vista e so podia se ouvir alguns gemidos de agonia e logo nem isso mais.
Novamente a vila estava em busca de alguém que havia sumido e, todavia eles teriam outra noite de sangue mas o que nao sabiam e que o que eles caçavam não era nem de perto a criatura maligna que vivia sob as sombras daquele horrível sepulcro humano.

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